Grupo de extermínio da Baixada seqüestrava traficantes.

A quadrilha que foi desarticulada na última terça-feira por policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense com a prisão de cinco pessoas, entre elas um oficial da PM, é suspeita de ter sequestrado e matado dois traficantes do morro do Castellar, em Belford Roxo, na semana passada. Segundo as investigações, o grupo teria raptado os dois traficantes e exigido de comparsas R$ 6 mil mais duas pistolas para liberá-los. Como os aliados disseram que não tinham como arrumar as armas, a dupla acabou sendo morta. Os corpos já foram encontrados.
De acordo com o delegado Ricardo Barboza, a milícia seria responsável por cerca de 20 homicídios na cidade. As vítimas seriam traficantes ou moradores da cidade que tinham desavenças com o grupo. O grupo que atuava e era organizado como uma milícia realizava operações clandestinas em comunidades carentes do município e sequestrava traficantes. O valor do resgate pedido pela quadrilha variava conforme a importância da vítima na hierarquia do tráfico.
De acordo com os agentes, o PM envolvido com a milícia, que é tenente do 15º BPM (Duque de Caxias, chegou a participar de uma operação clandestina e acabou baleado pelos traficantes. Um dos chefes do grupo, identificado como Carrapato, continua foragido. Além de extorquir traficantes, a milicia também explorava o serviço de água encanada no bairro de São Vicente e cobrava R$ 40 dos moradores. Realizava também empréstimos e cobrava juros.
Com os cinco presos, a polícia recolheu três pistolas, sendo duas calibre 9mm, e uma calibre ponto 40; quatro revólveres, três calibre 32 e um calibre 38, uma escopeta, dois coletes e uma touca ninja.
O delegado Ricardo Barboza afirmou que tentará obter provas sobre o envolvimento dos milicianos nos homicídios a partir de depoimentos de testemunhas.

MPF denuncia funcionários da Prefeitura de Belford Roxo, por desvio de verbas de programa do governo federal.

O Ministério Público Federal denunciou à Justiça o secretário municipal de Controle de Belford Roxo (Baixada Fluminense), Jorge Antônio Oliveira Porto, o ex-secretário de Trabalho do município e mais dois funcionários da prefeitura envolvidos em um esquema de desvio de verbas do programa Projovem Trabalhador, coordenado pelo Ministério do Trabalho.De acordo com o MPF, o dinheiro teria sido desviado para as contas dos quatro suspeitos, além de alguns familiares e amigos.
Nesta segunda-feira (5/12), policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão na prefeitura de Belford Roxo e na sede do Instituto Castro Rocha, que recebeu recursos do Projovem através de uma parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho. A ONG recebeu R$ 235 para qualificar 400 jovens e inserir 120 deles no mercado de trabalho.
Contudo, segundo o MPF, o instituto não prestou os serviços previstos no convênio, cometendo diversas irregularidades como a não distribuição de auxílio-transporte, material didático e lanche aos alunos, além da falta de estrutura para a aplicação de aulas práticas, ausência de aulas de inclusão digital, fraudes no controle de frequência dos jovens, entre outras.

Deputado Waguinho garante que é pré candidato a Prefeito.

O Deputado Estadual Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (PRTB), declarou que é pré-candidato a prefeito de Belford Roxo.
O parlamentar, que está no seu primeiro mandato, tinha sido declarado inelegível por três anos em sessão plenária do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
“Recorri da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e confio na justiça. Sei que ela irá favorecer a verdade, que prevalecerá”, disse o Deputado, que está empolgado e já planeja sua campanha para chegar vitorioso à Prefeitura de Belford Roxo em 2012.
Na mesma ação, a deputada estadual Lucia Helena de Barros, a Lucinha (PSDB), também se tornou inelegível. Acesse o Blog do Waguinho